O Brasil de Bolsonaro é uma terra de contrastes entre os desastres ambientais, a biodiversidade que ainda resta (apesar do capitão de pacotilha) e as gentes. Esta foi a visita à área afetada pelas lamas tóxicas resultantes da rotura da barragem B1 da mineradora Vale na mina Córrego do Feijão, situada no município de Brumadinho (Belo Horizonte, Minas Gerais), a qual rompeu-se em 25 de janeiro de 2019. Estas fotos são 2 anos depois (novembro 2021). A lama de rejeitos de minério matou 270 pessoas, das quais 11 continuam desaparecidas, de acordo com a contagem oficial. Dois anos depois, os prejuízos causados por esse desastre ainda não são totalmente conhecidos. A Justiça e os demais agentes públicos envolvidos nestão manietados pela gigantesca Vale, a empresa mineira mais poderosa do mundo. Na altura da minha visita muitas das pessoas e comunidades atingidas ainda faziam manifestações de protesto pela ausência de de reparação da sua situação: as lamas tóxicas destruiram as áreas agrícolas, que ficarão inutilizadas ainda por dezenas de anos. O que é curioso, é que os dados ambientais antes da rotura já mostravam um concentração de tóxicos na água elevadíssimo. mas as pessoas calam-se: o seu emprego depende da mineração.
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Montanhas de escórias depositadas em todo o lado....![DSC_9991.jpg]()
E a vida continua...
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Como contraste, ao lado de Brumadinho está o paraíso de Inhotim (com inúmeras galerias de arte numa área com uma gestão ambiental excelente)
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Bem perto está S. Thomé das Letras... um lugar de exorcismos e fantasmas...
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Saimos de Minas Gerais e vamos ter com as gentes da Bahia...
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Natal -Pipa
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